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I Seminário do Plansaúde



Aconteceu na manhã desta quinta-feira no auditório do Memorial Coluna Prestes em Palmas o primeiro Seminário do Plansaúde que discutiu o equilíbrio financeiro e a qualidade no atendimento pelo plano aos servidores públicos do Estado do Tocantins. O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins, Cleiton Pinheiro, acompanhou toda a programação e participou das discussões.

Cleiton Pinheiro foi convidado a compor a tribuna que contou também com a presença do secretário estadual da administração Geferson Barros; o defensor público Arthur Luiz Pádua; o deputado estadual Paulo Mourão; e ainda os palestrantes do evento, o consultor hospitalar Rubenval Garcia e o diretor-adjunto da Fundação Getúlio Vargas José Bento Amaral.

Na plateia, o evento contou com a presença de servidores públicos, sindicalistas, profissionais da saúde e prestadores de serviço que lidam com o plano.
Na abertura do evento as autoridades presentes discutiram os principais problemas e entraves pelos quais passa o Plansaúde atualmente. O secretário Geferson Barros abriu o seminário falando da importância de se discutir a reestruturação do Plansaúde. “É necessário estabelecer um equilíbrio nas contas do Plansaúde para dar o devido atendimento aos servidores públicos.” Afirmou.



Em seguida o defensor público Arthur Luiz Pádua fez uso da palavra e falou que sobre a judicialização de ações envolvendo o Plansaúde diante da grande quantidade de denúncias e reclamações de falta de atendimento, cobertura e realização de procedimentos cirúrgicos pelo plano. “Nosso posicionamento sobre a judicialização é muito cauteloso. Preferimos sempre trabalhar extrajudicialmente. em oito anos acompanhando o Plansaúde acumulamos muitos volumes de ações extrajudiciais. Nós só judicializamos as questões quando já não há mais como recorrer a soluções por outros meios.” Declarou o defensor.


Em seguida o consultor hospitalar e autor do livro “Custos hospitalares: transformando números em estratégia,” Rubenval Garcia, iniciou sua palestra demonstrando um novo modelo de gestão para o Plansaúde que sanaria os problemas do plano. O modelo apresentado pelo especialista é baseado no plano de saúde dos servidores públicos do Estado da Bahia, o Planserv. “O maior problema do Plansaúde hoje é a sinistralidade, que é o desequilíbrio técnico financeiro do plano. E a solução é puramente uma gestão correta que busque um equilíbrio entre toda a cadeia produtiva do plano.” Destacou o palestrante.

Já o diretor-adjunto da Fundação Getúlio Vargas, José Bento Amaral, destacou outro modelo de gestão baseado no auxílio-saúde, que seria uma espécie de reembolso pago ao servidor pelos procedimentos e atendimentos realizados pelo plano. “As características do Plansaúde são muito específicas. É preciso conhecer essas necessidades locais para desenvolver uma estratégia específica de gestão.” Pontuou.



Ao final do seminário os participantes puderam tirar suas dúvidas e conversar com os palestrantes. O secretário de administração Geferson Barros confirmou a realização de um segundo seminário para discutir o Plansaúde, ainda sem data marcada.


Dr Ricardo Camolesi também participou da abertura do Seminário representando o SICIDETO, nosso presidente faz parte da Comissão de reestruturação do Plansaúde. 

" Ótima iniciativa do secretário Geferson um seminário aberto sempre soma, as ações que estão em curso com certeza terão resultados positivos tanto para Profissionais quanto aos usuários, próxima semana a Prodent realizará reunião com o SICIDETO, CRO-TO e ABO-TO para prestar esclarecimentos, fruto do nosso trabalho junto ao Plansaúde/Secad". Conclui Dr Ricardo Camolesi presidente do Sicideto.




FONTE:SISEPE/ SICOM-SICIDETO


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