Desde a semana passada, quando publicada a portaria, os sindicalistas provocavam uma reunião da Mesa de Negociações Permanente do Trabalho no SUS, que agendada ontem, aconteceria na tarde de 19 de Abril, os diretores de Sindicatos reunidos debateram os efeitos da portaria 247; portaria essa publicada em 13 de abril de 2018, pelo secretário Musafir, que tira vários direitos dos servidores públicos estaduais trabalhadores da Saúde, feita de forma irresponsável e arbitrária como foi dito na reunião pessoalmente ao secretário.

O que não entendemos foi a forma anti-democrática que esse governo usou para publicação da portaria, pois até então tudo era debatido na mesa de negociações, infelizmente no apagar das luzes ocorreu tal fato.





A reunião da Mesa SUS que tinha sido agendada para esta quinta-feira às 14 horas foi suspensa devido à saída do secretário, mas os Sindicatos unidos aguardam a posse de um novo secretário para que as negociações tenham início, a Mesa de Negociações Permanente do Trabalho no SUS é o plenário responsável e democrático para que as questões de trabalho sejam expostas e debatidas.

As dúvidas estão no ar como fazer a contagem: horário noturno, carga horária corrida, finais de semanas trabalhados, intervalo interjornada, descanso remunerado e folga remunerada. Quem elaborou a portaria 247 foi no mínimo irresponsável e não tem compromisso com a sociedade tocantinense e as boas maneiras de trabalho e convivência do nosso povo; para os Sindicatos o assunto já era contemplado na portaria anterior; mas mesmo assim podem sentar a mesa para explicações se necessárias, o importante agora é arevogação da portaria 247.

"Trabalhamos forte esses dois dias, estamos de olhos bem abertos e confiantes que o novo secretário não cometerá essa injustiça com os servidores públicos estaduais concursados, pois é público e notório que este pessoal é que carrega nas costas a saúde no Tocantins"
Completa Dr Ricardo Camolesi presidente do SICIDETO.
 





A orientação dos Sindicatos é que aguardem a reunião com a nova gestão antes de mudarem as suas escalas, pois se não houver a revogação da 247, partiremos para mobilização geral e até paralização.


FONTE: SICOM/SICIDETO